Li A Privataria Tucana (de
Amaury Ribeiro Jr.), com o interesse de um professor e, antes de tudo, cidadão.
Uma sinopse pode ser encontrada em
Para mim, o que mais o livro tem de interessante é, sem
dúvida, o projeto neoliberal de privatização de empresas estatais, de
desregulamentação do Estado e o fim do Estado de bem-estar social defendido por
poderosos setores da economia e da política no Brasil.
Li também o livro de Naomi
Klein, A Doutrina do Choque. A principal tese da autora, estampada no
subtítulo do livro, é a ascensão do capitalismo de desastre.
O texto compara o tratamento de choque usado por pacientes nas clínicas psiquiátricas dos EUA durante a Guerra Fria com os planos neoliberais da Escola de Chicago, cujo nome fundamental é Milton Friedman.
A autora defende que catástrofes naturais (furacão, tsunami, terremoto) ou catástrofes político-militares (golpe de Estado no Irã, contra Mohammad Mossadegh, na Indonésia, contra Achmed Sukarno, no Chile, contra Allende), funcionam nas sociedades como o tratamento de choque nos indivíduos: surge um vazio, um pavor, uma angústia, um “papel em branco” nas mentes.
A retração da economia brasileira, iniciada no governo Dilma, e o golpe em andamento, iniciado em 2016, alimentam os setores nacionais e internacionais para a implantação de um modelo que implique a desnacionalização da economia e a retirada de direitos trabalhistas e sociais.
Esse é o terreno considerado ideal para os defensores do neoliberalismo implantarem a receita de Friedman e da Escola de Chicago.
O texto compara o tratamento de choque usado por pacientes nas clínicas psiquiátricas dos EUA durante a Guerra Fria com os planos neoliberais da Escola de Chicago, cujo nome fundamental é Milton Friedman.
A autora defende que catástrofes naturais (furacão, tsunami, terremoto) ou catástrofes político-militares (golpe de Estado no Irã, contra Mohammad Mossadegh, na Indonésia, contra Achmed Sukarno, no Chile, contra Allende), funcionam nas sociedades como o tratamento de choque nos indivíduos: surge um vazio, um pavor, uma angústia, um “papel em branco” nas mentes.
A retração da economia brasileira, iniciada no governo Dilma, e o golpe em andamento, iniciado em 2016, alimentam os setores nacionais e internacionais para a implantação de um modelo que implique a desnacionalização da economia e a retirada de direitos trabalhistas e sociais.
Esse é o terreno considerado ideal para os defensores do neoliberalismo implantarem a receita de Friedman e da Escola de Chicago.
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