O livro, o teatro, o cinema podem ser libertários. Por isso, o poder se incomoda, treme, fica nervoso e, com alguma frequência, pune.
Para ser breve, a instituição Igreja Católica usou seu poder para punir na Santa Inquisição. A ditadura de Vargas controlava a opinião pública através do DIP, Departamento de Imprensa e Propaganda. O macartismo puniu nos Estados Unidos durante a Guerra Fria, enquanto Stálin punia na URSS. As ditaduras militares burguesas puniam na América Latina.
A História prova o poder da palavra, do livro. Pode a palavra abalar a Igreja? Pode a palavra, a poesia, corroer os alicerces do Estado ditatorial? Pode, sim, pois as tão poderosas instituições têm medo do livro. Se não, por que persegui-lo? Por que queimá-lo? Por que invadir os palcos e bater em atores? Por que a tortura, física e psicológica?
No caso do BRASIL RECENTE, o fim do AI5 e outras reformas retiraram a parte mais visível da ditadura. A ditadura visível foi substituída pela invisível, inteligente, a grande imprensa e os monopolizadores do que ver, do que assistir, do que usar.
Parte da resistência era feita pelos jornais nanicos, também perseguidos, queimados, empastelados. E, muitas vezes, lá se ia a banca de jornais derrotada pelos incêndios das madrugadas. O poderoso poder tem medo de um nanico.
E hoje, os poderosos da mídia conservadora e representantes da Casa Grande tremem com os cochichos da senzala. Os nanicos foram substituídos pela internet, e a palavra que liberta está aí, de novo, incomodando os poderosos.
Há muitos motivos para o mau humor, quando se vive em democracia e a Casa Grande tenta levantar o chicote da censura. Mas também se pode usar o bom humor para, de maneira chapliniana, mostrar o poder de um LIVRO.
http://www.viomundo.com.br/humor/cloaca-news-a-privataria-tucana-o-filme.html
Muito bem citado, Wagner! E uma prova disto é um "imposto" que os Estados Unidos vão colocar na internet, por enquanto só lá. Sem contar os vários outros crimes que você citou.
ResponderExcluirOlá Wagner, espero que se recorde de mim,
ResponderExcluirSou Caio um, recente aluno seu talvez, do Coc de Campinas.
Concluí meu ensino médio ano passado e parti para a Química, no entanto não obtive sucesso nas segundas fases e voltei pro cursinho.
Você deve se recordar também do outro Caio, o de Giovanni, pois bem. Ele passou em geografia na USP e História na Unicamp, tendo optado pela primeira opção, ficou por la mesmo.
Pois bem, ele e outros amigos foram fundamentais para me fazer abrir os olhos e mudar de ideia, tentar seguir essa linda carreira, que parece ser a de professor de história.
Cresci MUITO na Oficina com discussões e estudos mais aprofundados na matéria e a minha paixão por ela só cresce, não esqueci das aulas dadas por você, alias, sinto muita saudades.
Vim aqui, não só para te parabenizar pelo comentário feito a respeito dos livros e que mostra como se pode matar pessoas mas NUNCA ideias, como também e contar a novidade de que, prestei história na USP e na Unicamp, passei somente na USP e estou, nesse momento, como estarei até dia 09 estudando para passar pela segunda fase e começar minha carreira.
Gostaria, se possível, de te reencontrar para conversar.
Obrigado por tudo, Abraços!
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ResponderExcluirWagner, fui à ESALQ fazer as provas da segunda fase da FUVEST e surpreendentemente encontrei, na cantina, um jornal chamado "O Marreco" no qual você escreveu o texto "O que será da berinjela"!
ResponderExcluirFiquei MUITO feliz de ter encontrado seu nome, justamente no dia da prova! Adorei. Trabalho maravilhoso esse da equipe!
Um beeeeeeijo