Um apoio aos vestibulandos
EXERCÍCIOS DE HISTÓRIA ANTIGA
1.
“
O
bom senso questiona: por que razão os homens dessas sociedades (...) quereriam
trabalhar e produzir mais, quando três ou quatro horas diárias de atividades
são suficientes para garantir as necessidades do grupo? De que lhes serviria
isso? Qual seria a utilidade dos excedentes assim acumulados? Qual seria o
destino desses excedentes? É sempre pela força que os homens trabalham além de
suas necessidades. E exatamente essa força está ausente no mundo primitivo: a
ausência dessa força externa define inclusive a natureza das sociedades
primitivas”. ( Pierre Clastres. A
Sociedade Contra o Estado, Rio de Janeiro, Livraria Francisco Alves, 1973)
RESPONDA:
a)
Por
que, segundo o texto, não havia a produção de excedentes no modo-de-produção
comunista primitivo? Confirme sua resposta transcrevendo um fragmento do texto.
b)
Usando
o conteúdo do texto, confirme a presença ou a ausência do Estado.
2.
Como
sabemos, “História é Vida!” Na
civilização judaico-cristã, ou seja, na sociedade em que você e eu vivemos, há
muitas características herdadas das civilizações antigas orientais, também
conhecidas como “civilizações hidráulicas”.
RESPONDA:
a)
Qual
a relação entre a Revolução Neolítica e o conceito de “civilização”?
b)
Do
ponto de vista da economia, quais as semelhanças entre egípcios e
mesopotâmicos?
3. Povos
como os egípcios, mesopotâmicos e
hebreus viveram o modo-de-produção asiático. Hoje vivemos o modo-de-produção
capitalista.
RESPONDA:
a)
Do
ponto de vista das religiões, que herança guardamos dos egípcios? E dos
hebreus?
b)
Por
que devemos usar o termo servidão
coletiva e não escravidão para caracterizarmos a força de trabalho daquele
modo-de-produção?
4. Disse
Aristóteles, filósofo grego: “Há objetos inanimados e há objetos
animados; um homem não pode viver sem objetos: por isso, a escravidão é justa e
necessária.”
RESPONDA:
a)
Qual
o modo-de-produção da Grécia Antiga? Transcreva um fragmento do texto para
confirmar sua resposta.
b)
Cite
três maneiras de um homem se tornar escravo de outro homem.
5-Sabemos
que Atenas evoluiu da monarquia para a oligarquia, para a tirania e,
finalmente, para a democracia. As lutas de classes durante a tirania foram
resolvidas com a instituição da democracia, exclusiva dos cidadãos.
RESPONDA:
a)
Que
grupos principais estavam em choque nas lutas de classes que desembocaram na
democracia?
b)
Que
grupos estavam excluídos da democracia, ou seja, não eram considerados
cidadãos?
- A educação de
Esparta visava à formação de soldados. Corpo e mente eram educados para o militarismo.
RESPONDA:
a)
Como
formar o corpo de um soldado?
b)
O
que é laconismo , método usado para
formar a mente de um soldado?
- Qual a relação
entre as Guerras Médicas, Confederação de Delos e o imperialismo ateniense?
- Qual a relação
entre democracia e escravidão em Atenas?
9. Analisando
a religião grega, aprendemos que “Os homens criaram os deuses à sua imagem e
semelhança”. Sabendo disso,
RESPONDA:
a)
Cite
duas características da religião grega.
b)
Escolha
uma dessas características, relacione com o texto e a explique.
1 10.
Cite exemplos de luta de classes
a) Em Atenas;
b) Na
Roma Republicana.
1 11. Como era o regime de
propriedade; no modo-de-produção comunista primitivo, no modo-de-produção
asiático e no modo-de-produção escravista antigo?
12.
Quais
as diferenças políticas entre Atenas e Esparta no Período Arcaico da
Grécia Antiga?
RESUMO DAS AULAS DE IDADE MÉDIA: LEIA E PENSE
0 1. O modo-de-produção feudal caracteriza a Idade Média
europeia, tendo se formado num longo processo iniciado desde o século III, na época do Baixo
Império Romano.
02. Os fatores
estruturais do modo-de-produção feudal encontram-se na conjunção de bases
romanas e bases germânicas
.
03. As invasões bárbaras, os ataques normandos (vikings)
e o bloqueio do Mediterrâneo pelos muçulmanos são fatores conjunturais da formação
do modo-de-produção feudal.
04. Na chamada Alta Idade Média, três importantes
impérios se formaram e se rivalizaram entre si: o Império Carolíngio (dos
francos), o Império Bizantino (ou Romano do Oriente) e o Império Muçulmano.
05. A Guerra Santa (Jihad) foi, além de um fator para a
unificação do povo árabe, um importante instrumento para a expansão muçulmana.
06. No modo-de-produção feudal, a economia era rural, agrária,
fechada, tendendo à auto-suficiência do feudo, sendo as técnicas rudimentares.
07. A sociedade feudal era aristocrática e estamental, havendo
dois estamentos básicos, o dos senhores e o dos servos. A imobilidade social
prende-se ao fato de que a posição do indivíduo é determinada pelo nascimento.
08. As relações
servis de produção são juridicamente diferentes do escravismo antigo, pois,
entre outras coisas, um senhor feudal
não podia vender seu servo a outro senhor, como uma mercadoria qualquer.
09. As relações entre senhores são as de suserania e
vassalagem, nas quais o suserano é um senhor com terra para dar e o vassalo é
um senhor (jamais um servo) que recebe a propriedade da terra.
10. As relações horizontais servo-servo eram de ajuda
mútua, definindo o caráter de coletivismo, uma das características do
modo-de-produção feudal.
11. O poder político no feudalismo era localizado nas
mãos dos senhores de terra e, portanto, descentralizado em relação ao rei, que
tinha o poder de direito, mas não o exercia de fato.
12. A cultura intelectual era, na Alta Idade Média,
monopolizada pelo clero e, entre suas características encontramos o
teocentrismo, o misticismo, o geocentrismo.
13. O estilo Românico caracterizou a arte na Alta Idade
Média, caracterizado pela horizontalidade, pouca iluminação, pouca ventilação e arco “redondo”
(ou românico).
14. Santo Agostinho foi o primeiro grande filósofo da
Igreja e, para ele, “a História é um desígnio de Deus”, o que coloca os homens à
mercê da vontade divina, incapazes de mudar o instituído.
15. As Cruzadas são, ao mesmo tempo, consequência e causa
da crise feudal .
16. Uma das mais
importantes consequências das Cruzadas foi a reabertura do Mediterrâneo ao
comércio europeu, uma vez que os muçulmanos o tinham bloqueado na fase de sua
expansão.
17. O Renascimento Comercial, ocorrido entre os séculos
XI e XV, foi um conjunto de mudanças qualitativas na realidade europeia, no
início da transição do feudalismo ao capitalismo.
18. O Renascimento Comercial ocorreu estruturalmente
entrelaçado ao Renascimento Urbano, numa superação do caráter estático do campo
por um caráter dinâmico da cidade.
19. Durante a Baixa Idade Média, surgiu a burguesia, cuja
origem remonta aos marginais do feudalismo e cuja ação se faz dialeticamente
oposta às estruturas feudais, sendo, assim, uma força de transformação da realidade
europeia de então.
20. As primeiras Universidades surgiram na Baixa Idade
Média e ali nasceram muitas mudanças na intelectualidade europeia.
21. O estilo gótico, característico da Baixa Idade Média,
é marcado pela verticalidade das linhas, vitrais, arco ogival, mais luz, mais
ventilação, dando uma noção de movimento, em oposição à estaticidade e
imobilidade da arte românica anterior.
22. A arquitetura, a música, a arte gótica em geral, são
expressões de uma sociedade mais dinâmica do que a sociedade da Alta Idade
Média.
23. Na Baixa Idade Média, o processo de formação das
Monarquias Nacionais foi iniciado, sendo fundamental para isso a aliança entre
o rei e a burguesia, contra os poderes feudais.
24. No caso da Península Ibérica, a Guerra de
Reconquista, de cristãos contra muçulmanos, em muito influenciou a formação de
Portugal e de Espanha.
EXERCÍCIOS DE HISTÓRIA MODERNA
01.
“Voltando às outras qualidades atrás mencionadas, digo
que todo o príncipe deve desejar muito ser considerado compassivo, e não cruel.
No entanto, deve acautelar-se e não aplicar mal sua clemência (...) Portanto,
não deve preocupar o príncipe o fato de, para conservar todos os seus súditos
em união e obediência, ganhar fama de cruel, pois será muito mais compassivo do
que os príncipes que, por excesso de clemência, deixam alastrar as desordens
(...) Daqui nasce um dilema: é melhor ser amado que temido, ou o inverso?” ( MAQUIAVEL, Nicolau. O
Príncipe. Lisboa,
Europa-América, 1976.
a)
Conhecendo
a teoria do autor, qual a resposta que ele mesmo dá ao dilema proposto nas
últimas linhas do texto?
b)
Maquiavel
é um pensador que se enquadra entre os teóricos de que forma de governo?
02.
“Os pobres nas cidades e mais ainda os camponeses estavam
em situação desesperadora. Eram explorados e esbulhados cruelmente de seus
direitos e privilégios tradicionais. Encontravam-se num estado de espírito
revolucionário que se manifestou através dos levantes camponeses e de
movimentos revolucionários nas cidades. O Evangelho traduziu em palavras suas
esperanças e expectativas, tal como o fizera para os escravos e trabalhadores o
cristianismo primitivo, e levou os pobres a procurarem liberdade e justiça. Na
medida em que Lutero atacou a autoridade e fez da palavra Evangelho o centro de
seus ensinamentos, atraiu essas massas inquietas como outros movimentos de
caráter evangélico haviam feito antes.” (FROMM,
Erich. O Medo à Liberdade. Rio de
Janeiro, Zahar, 1983)
a)
A
qual autoridade atacada por Lutero o
autor se refere no texto? Qual a reação dessa autoridade à posição tomada por Lutero?
b)
Compare
o papel da evangelização descrita no texto com o dos movimentos desse caráter
nos dias de hoje.
03. Observe o fragmento
de uma entrevista dada pela historiadora Anita Novinsky ao Jornal do Brasil, em
17 de maio de 1987:
JB- A
senhora mesma diz que a Inquisição ainda existe, só que com outra cara. Quais
são os sinais da Inquisição atual?
A.N.- Bem, ela não existe
dentro daquele contexto. Mas, o que foi atingido naquele tempo? Não foi o
homem? O que realmente nos preocupa não é uma instituição como coisa abstrata,
mas como uma instituição que propôs aquele sofrimento todo. Isso continua. Na
Guiné Bissau não foram mortos seis homens sem processo? E na Argentina, quantos
milhares de pessoas desapareceram? O que está acontecendo hoje no Chile? E os
presos de consciência?”
a)
O
texto fala em “naquele tempo”...”aquele sofrimento todo”... Qual foi o tempo
referido pela entrevistada? A qual instituição esteve ligada a Inquisição?
b)
O
que a autora quer dizer com prisioneiros de consciência e qual a
ligação destes com o conteúdo formal do texto e por que a autora cita a Argentina
e o Chile como exemplos da
“continuidade” da “Inquisição”?
04. COMPLETE O TEXTO:
Balança de comércio favorável, protecionismo e monopólio caracterizam a
economia _______________________
05. COMPLETE O TEXTO:
Reformas Religiosas, Renascimento e Humanismo são movimentos europeus dos
séculos XV e XVI integrantes de um mesmo conjunto de fenômenos que, nos planos
religioso, artístico, cultural e filosófico revelam
_____________________________
06. (Fuvest2000) Durante a
Idade Moderna, pensava-se que todas as riquezas do mundo estavam numa posição
estática e constante, razão pela qual o comércio era tido como uma atividade em
que havia um ganhador e um perdedor, sendo o seu resultado equivalente a uma
soma zero (+1-1=0). Baseando-se nestes princípios, os Estados modernos atuaram
no comércio internacional sob a orientação de uma política econômica.
a)
Que
nome foi dado a esta política econômica?
b)
Quais
foram seus principais elementos constitutivos?
07. O jornal O
ESTADO DE SÀO PAULO, em sua edição de 30 de junho de 2004, na página A-16,
estampa a manchete Prisão de Guantánamo
terá enxurrada de apelos, noticiando uma derrota de Bush para a Suprema
Corte norte-americana em relação aos cerca de 600 presos estrangeiros
trancafiados naquela base dos Estados Unidos. Após o “11 de setembro”, o
governo Bush violentou direitos inalienáveis, prendendo suspeitos e não lhes
dando direito à defesa justa. Um dos juízes da Suprema Corte assim se pronunciou:
“Nenhum
homem livre deve ser preso, a não ser pelo julgamento de seus iguais ou pela
lei do lugar.” Ou seja, quase oitocentos anos depois, um documento
inglês de 1215, que inclusive limitava os poderes do rei, ainda é base para a
defesa da dignidade humana contra a violência do Estado. Aquele juiz (John Paul
Stevens) usou um dos artigos :
a)
do Edito de Nantes, de Henrique IV;
b)
do Ato de Supremacia, de Henrique VIII
c)
do Corpus
Juris Civilis, de Justiniano;
d)
do
Edito Máximo, de Diocleciano;
e)
da Magna Carta, jurada por João Sem Terra.
08. Tal
revolução resolveu um longo embate entre o poder de direito e o poder de fato.
Finalmente, o poder de direito e o poder de fato estavam nas mesmas mãos e
assim se mantêm até hoje. Estamos tratando:
a) da
Revolução Gloriosa, na Inglaterra, em 1688/89
b) da Guerra
das Duas Rosas, na Inglaterra, entre 1455 e 1485
c) do
Golpe da Maioridade, no Brasil, em 1840
d) da
abdicação de D. Pedro I, no Brasil, em 1831
e) da
publicação das 95 Teses de Lutero, na Alemanha, em 1517
EXERCÍCIOS
DE HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA
01.“Se
um homem em estado de natureza está tão livre quanto se disse, se é senhor
absoluto de sua pessoa e bens, igual aos maiores, sem estar sujeito a quem quer
que seja, por que abandonará sua liberdade?(...) para que todos sejam (...)
como ele, todo homem seu igual e a maior parte deles, como não faz uma rigorosa
observância da equidade e da justiça, a fruição da propriedade que tem nesse
estado é muito arriscada e muito insegura; e não é sem razão que procura e está
disposto a formar com outros uma sociedade que já está unida, ou tem idéia de
unir para a preservação mútua de suas vidas, liberdades e bens, a que chamo
pelo nome geral de propriedade. Portanto, a grande e principal finalidade dos
homens que se unem em comunidade é a preservação de sua propriedade...” (LOCKE,
John. Sobre o Governo Civil.
São Paulo, Ática, 1978.)
a)
Transcreva
para a folha de respostas pelo menos uma parte do texto que indica a ideologia
burguesa do autor e responda a qual pensamento político burguês está ligado o
autor.
b)
Para
os pensadores políticos desse movimento, inclusive o próprio Locke, qual o
conceito de “para que todos sejam como ele, todo homem seu igual”?
02.
Qual
a relação entre Newton, Franklin, Descartes, Halley , cientistas da Natureza
Física, com Locke, Voltaire, Montesquieu, Rousseau, filósofos da Natureza Humana, social,
política?
03. "As
transformações levadas a efeito pela Revolução Industrial Inglesa foram muito
mais sociais que técnicas, tendo em vista que é nessa fase que se consubstancia
a diferença crescente entre ricos e pobres." (Eric Hobsbawn, in
PAZZINATO, Alceu. História Moderna e
Contemporânea, Ática, 1992, p. 94). A quais classes sociais o autor se
refere ao dizer “ricos e pobres”, no momento analisado pelo texto.
04.Leia
o fragmento do poema abaixo, intitulado “Aos
Homens da Inglaterra”, de autoria do poeta inglês Shelley (1792-1822):
“A semente que semeais, outro colhe.
A riqueza que descobris,
fica com outro.
As roupas que teceis, outro
veste.
As armas que forjais, outro
usa.
Semeai – mas que o tirano
não colha.
Produzi riqueza – mas que o
impostor não a guarde.
Tecei roupas – mas que o
ocioso não as vista.
Forjai armas – que usareis em vossa defesa.”
(HUBERMAN,
Leo. História da Riqueza
do Homem. Rio de Janeiro, Zahar, 1982)
a)
Segundo
o texto, qual é a classe social que verdadeiramente produz riqueza? E, ainda
segundo o texto, qual a classe que se apropria da riqueza produzida?
b)
Na
segunda estrofe apresentada no texto, o que o poeta recomenda aos produtores da
riqueza? Qual a coincidência de propostas entre a apresentada pelo poeta e a
apresentada pelo socialismo científico, também conhecido por marxismo?
05..Leia
atentamente o texto. Propositadamente seu autor não foi revelado no exercício.
“A burguesia não
forjou apenas as armas que lhes trarão a morte, produziu também, os homens que
empunharão essas armas: os operários modernos, os proletários. A queda da
burguesia e a vitória do proletariado são igualmente inevitáveis. Os
proletários nada têm a perder, a não ser as próprias cadeias. E têm um mundo a
ganhar. Proletários de todos os países, uni-vos.”
a)
Qual
é a ideologia expressa no texto?
b)
Cite
o nome do principal autor desse pensamento.
06.Leia
atentamente o texto. Seu autor é Luigi Molinari e foi publicado no final do
século XIX:
“A
pátria, velha superstição que serve tão bem para manter os exércitos
sanguinários e as polpudas negociatas; a religião, secular mentira que faz do homem
um instrumento servil dos padres e dos ricos; a propriedade, instituição
baseada na violência, na astúcia e que se faz passar por originariamente divina
e eterna, enquanto não passa de um mero fruto do roubo.”
a)
Qual
é a ideologia expressa no texto?
b)
Segundo
essa ideologia, qual a relação entre Estado e Igreja?
07.O
pensador irlandês Bernard Shaw escreveu: “Todo inglês nasce com uma
espécie de poder miraculoso que o torna mestre do mundo. Quando quer alguma
coisa, nunca confessa que a deseja. Espera, pacientemente, até que adquire, não
se sabe como, a convicção inflamada de que é de seu dever moral e religioso conquistar aqueles
que possuam o que deseja...Nunca lhe falta a atitude moral necessária. Na qualidade de grande defensor da liberdade
e da independência, conquista a metade do mundo e chama isso de Colonização.
Quando precisa de um novo mercado para as suas mercadorias falsificadas de
Manchester, envia um missionário para ensinar o evangelho da paz. Os nativos
matam o missionário e ele corre às armas em defesa da Cristandade, e se apossa
do mercado como dádiva do céu.”
a) O
autor critica ou defende o neocolonialismo? Explique.
b) Segundo
ele, qual o papel da religião nesse processo imperialista?
08.(Unicamp-2002)
Referindo-se aos acontecimentos ocorridos em Paris no ano de 1871, assim se
expressou um militante socialista: “Eis o que significaram os
acontecimentos de 18 de março. Eis porque esse movimento é uma revolução, eis
porque todos os trabalhadores o reconhecem e aclamam.”
a)A que
movimento político a citação faz referência?
b)Explique
o que foi esse movimento.
09.Leia
atentamente o texto de Rubin Aquino e outros, do livro História das
Sociedades: “O sistema internacional da Europa era carregado de antagonismos
que se expressavam na formação de alianças secretas e sistemas de alianças,
tornando a ameaça de uma guerra inevitável. O desenvolvimento desigual dos
países que chegaram tarde à competição internacional, como a Alemanha, a
reivindicarem uma redivisão do território econômico mundial. Cada vez mais
aumentou a rivalidade pela luta por mercados consumidores de produtos
industriais, pela aquisição de matérias-primas fundamentais e por áreas de
investimento.”
a)
Extraia
do texto duas causas do neocolonialismo e do imperialismo.
b)
Por
que a Alemanha “chegou tarde à competição internacional”?
10.Ainda
em relação ao texto da questão anterior, responda:
a)De
que “guerra inevitável” o texto está falando?
b) A
guerra tratada no texto é uma guerra entre burguesias? Explique, usando o
texto.
11.Leia
atentamente o texto, extraído do livro O Imperialismo: fase superior do
capitalismo, de Lênin: “(...) a guerra de 1914-18 foi, de ambos os
lados, uma guerra imperialista (isto é, uma guerra de conquista, de pilhagem,
de pirataria), uma guerra pela partilha do mundo, pela distribuição e
redistribuição das colônias, das “zonas de influência do capital financeiro”,
etc. O capitalismo se transformou num sistema universal de opressão colonial e
de asfixia financeira da imensa maioria da população do globo por um punhado de
países avançados. E a partilha desse “saque” faz-se entre as duas ou três aves
de rapina, com importância mundial, armadas até os dentes(...), que arrastavam
consigo toda a Terra na sua guerra pela partilha de seu saque.”
a)O
autor condena ou aceita o neocolonialismo e o imperialismo, quando ele coloca
no título de seu livro “fase superior do capitalismo”? Explique, usando
o texto.
b)Transcreva
para sua resposta, o fragmento do texto que relata uma característica do
capital financeiro.
12. “Decreto sobre terras da reunião dos Sovietes
de deputados operários e soldados. 16 de outubro de 1917.
a.
Fica abolida,
pelo presente decreto, sem nenhuma indenização, a propriedade latifundiária.
b.
Todas as
propriedades dos latifundiários, bem como as dos conventos e da Igreja,
acompanhadas de seus inventários, construções e demais acessórios ficarão à
disposição dos Comitês das Terras e dos Sovietes de Deputados Camponeses, até a
convocação da Assembléia Constituinte.
c.
Quaisquer
danos causados aos bens confiscados, que pertencem, daqui por diante, ao povo,
é crime punido pelo tribunal revolucionário.”
(Vladimir Ulianov – Lênin – in NENAROKOV, A. P. A Revolução Mês a Mês. Rio
de Janeiro: Civilização Brasileira, 1967
Explique a Revolução
Bolchevique, usando o conteúdo do texto.
TEXTO PARA AS
QUESTÕES 13 e 14
"Durante
a Grande Depressão, à medida que os negócios e a indústria privados entravam em
colapso, e o desemprego das massas crescia tanto quanto o seu desespero, a
construção civil viu-se transformada de empresa privada em empreendimento
público e em um grave e urgente imperativo público. Virtualmente tudo o que foi
construído de importante na década de 30 - pontes, parques, estradas, túneis,
barragens - foi obra dos recursos federais, sob os auspícios das grandes
agências do New Deal. Tais projetos foram elaborados em torno de complexas e
bem articuladas metas sociais." (In: BERMAN, Marshall. Tudo que é sólido desmancha no ar: a aventura da modernidade. São Paulo: Companhia das Letras,
1986. p. 283-284.)
1 13. Comprove, através de
parte do texto, a substituição do liberalismo econômico pela intervenção do
Estado na economia.
1 14. O que foi o New
Deal e em que momento histórico foi aplicado?
15. “Morrer pela Pátria, pela Idéia [...] Não, isso é
fugir da verdade. Mesmo no front, matar é que é importante [...] Morrer não é
nada, isso não existe. Ninguém pode imaginar sua própria morte. Matar é o
importante. Essa é a fronteira a ser cruzada. Sim, esse é o ato concreto de
vontade. Porque aí você torna sua vontade viva na de outro homem”. (Fragmento de discurso de Benito Mussolini)
a) Qual a ideologia revelada pelo texto e sua relação com a
ideologia comunista?
b)Usando o texto, revele uma característica da ideologia pedida.
16. "Hitler considerava
que a propaganda sempre deveria ser popular, dirigida às massas, desenvolvida
de modo a levar em conta um nível de compreensão dos mais baixos. As grandes
massas, dizia ele, têm uma capacidade de recepção muito limitada, uma
inteligência modesta, uma memória fraca. Por isso mesmo, a propaganda deveria
restringir-se a pouquíssimos pontos, repetidos incessantemente...Tudo interessa
no jogo da propaganda: mentiras, calúnias; para mentir, que seja grande a
mentira, pois assim sendo, nem passará pela cabeça das pessoas ser possível
arquitetar uma tão profunda falsificação da verdade".( LENHARO, Alcir,
Nazismo, "O Triunfo da Vontade". 6ª ed., São Paulo, Ática,
1998, p. 47-48.)
a)
Usando o texto, descreva
uma caracteristica ainda usada pela propaganda de certos produtos consumidos
hoje em dia. Segundo o autor, como os nazistas viam as grandes massas?
b)
Cite mais duas
características do nazismo, além do uso da propaganda.