Uma boa produção sobre a ditadura militar no Brasil, que durou de 1964 a 1985. A participação dos Estados Unidos, a incapacidade da reação popular contra o golpe político-militar.
http://www.youtube.com/watch?v=KyXmKC76QCA
sexta-feira, 29 de junho de 2012
sábado, 23 de junho de 2012
REVISÃO DO SEMESTRE - HISTÓRIA GERAL
Para os alunos vestibulandos, posto uma revisão de História Geral dos assuntos tratados no primeiro semestre.
Este trabalho está em tópicos curtos, assunto por assunto. Não tente usá-lo sem suas próprias anotações e seus livros.
Este trabalho está em tópicos curtos, assunto por assunto. Não tente usá-lo sem suas próprias anotações e seus livros.
segunda-feira, 18 de junho de 2012
REPÚBLICA VELHA POR BORIS FAUSTO
A Chamada República Velha, ou Primeira República, marcou a História do Brasil de 1889 a 1930.
Nos cinco primeiros anos, de 1889 a 1894, ocorreu a República da Espada, em que as classes médias, naquele momento representadas pelos militares, tentaram estabelece uma economia industrial, voltada para o mercado interno, adotando o protecionismo alfandegário e outras medidas em favor das modernizações de que o país necessitava.
Com a eleição de Prudente de Moraes, as oligarquias cafeeiras assumiram o poder federal, dando ao Estado uma feição que correspondesse aos interesses doa grandes exportadores. A chamada República das Oligarquias consolidou nosso papel de exportador de exportador de gêneros primários, na divisão internacional do trabalho. O Estado passou a ser uma criação à imagem e semelhança dos desejos poderosos agro-exportadores.
Vejam uma breve análise desses tempos com o Professor Boris Fausto:
http://www.youtube.com/watch?v=XuiF0uzp22E&feature=results_main&playnext=1&list=PL4575170BC270D728
Nos cinco primeiros anos, de 1889 a 1894, ocorreu a República da Espada, em que as classes médias, naquele momento representadas pelos militares, tentaram estabelece uma economia industrial, voltada para o mercado interno, adotando o protecionismo alfandegário e outras medidas em favor das modernizações de que o país necessitava.
Com a eleição de Prudente de Moraes, as oligarquias cafeeiras assumiram o poder federal, dando ao Estado uma feição que correspondesse aos interesses doa grandes exportadores. A chamada República das Oligarquias consolidou nosso papel de exportador de exportador de gêneros primários, na divisão internacional do trabalho. O Estado passou a ser uma criação à imagem e semelhança dos desejos poderosos agro-exportadores.
Vejam uma breve análise desses tempos com o Professor Boris Fausto:
http://www.youtube.com/watch?v=XuiF0uzp22E&feature=results_main&playnext=1&list=PL4575170BC270D728
sábado, 16 de junho de 2012
POVO
Viemos de todos os lugares,
trazendo na mala uma história,
uma cultura.
Talvez uma vontade
de criar uma nova história,
ou de recriar a que aí está.
Estamos juntos,
mãos dadas,
misturando nossas
buscas,
nossas incertezas,
nossas potencialidades.
Mãos dadas traçando um novo caminho.
Nossa força potencial
flui dos dedos à mente.
Em cada um, deixamos um pouco.
Um pouco de nós,
nos dedos em nós.
Nossa vontade aumenta a certeza
de que cada dia,
e em cada um,
um todo se constrói.
Em breve, muito breve,
não apenas nossos dedos estarão juntos.
Nossas mentes e nossas mãos
plasmam uma só história,
um só lugar,
uma só vontade.
E, então, seremos um nó!
terça-feira, 12 de junho de 2012
RENASCIMENTO AGRÍCOLA
PRIMEIRA PARTE: A CONJUNTURA BRASILEIRA
A economia brasileira passou por um grave período de crise
entre os anos finais do século XVIII e as primeiras décadas do século XIX. Esse
período corresponde exatamente, no plano político, ao processo de independência
do Brasil em relação a Portugal, compreendido entre a Inconfidência Mineira
(1789) e a abdicação de D. Pedro I (1831). Portanto, estão inseridos
nesses tempos, a Conjuração Baiana
(1798),a transferência do Estado Português para o Brasil (1808), toda a
administração joanina (1808 a 1821), a regência do Príncipe D. Pedro, o “Sete
de Setembro”, todo o Primeiro Reinado (1822 a 1831) e, para alguns autores, até
o fim do Período Regencial e o Golpe da Maioridade, em 1840.
Aqui no Brasil, as jazidas auríferas tinham se esgotado e o
café, futuro produto rei da economia, ainda era apenas uma esperança. Avançava
na pauta de exportações, mas não era, contudo, capaz de equilibrar a economia
nacional.
SEGUNDA PARTE: ESTRUTURA E CONJUNTURA MUNDIAIS
No plano estrutural, o capitalismo comercial estava em
colapso, assim como todo o Antigo Regime
europeu. A principal fonte de acumulação de capital deixava de ser a circulação de mercadorias (o comércio) e
passava a ser a transformação de
mercadorias (a indústria). O
crescimento demográfico na Europa aumentava o mercado consumidor, estimulando o
investimento de capital comercial no novo fenômeno industrial, a fábrica, ou seja, nascia a Revolução
Industrial. As Treze Colônias inglesas da América do Norte separaram-se de sua
metrópole, a Inglaterra, tornando-se Estados Unidos da América. A Revolução
Francesa de 1789 levou a burguesia ao poder político e à República. O Haiti
tornou-se independente da França, graças à ação dos jacobinos negros tornando-se a segunda nação independente na
América e a primeira nação negra do mundo. Napoleão Bonaparte e seu Império
consolidam os ideais da alta burguesia francesa no continente europeu. As
guerras napoleônicas transformaram a geopolítica europeia e, sem dúvida
mundial, como se comprova pelo decreto do bloqueio
continental de 1806 e seus reflexos geopolíticos, a invasão da Espanha, a
invasão de Portugal e a invasão da Rússia czarista. A mundialização da crise é
explicada com a aceleração dos movimentos de independência em todas as colônias
ibéricas da América. Com a derrota de Napoleão, a crise conjuntural prosseguiu,
com a Restauração e a Legitimidade decididas no Congresso de
Viena (1814 a 1815) e defendidas de armas na mão pela Santa Aliança. A tais
tentativas de impedir o liberalismo, respondeu a burguesia com
as Revoluções de 1820, de 1830 e de 1848.
(Para leituras mais específicas desses assuntos, use este
blog, onde se encontram postados, por exemplo, O Liberalismo e a Revolução Industrial, História do Haiti, As Ondas
Rebeldes)
TERCEIRA PARTE: O RENASCIMENTO AGRÍCOLA
O esgotamento das minas, no fim do século XVIII , provocou
uma pulverização espacial, geográfica, na economia brasileira. O Nordeste foi,
à época do açúcar, o primeiro polo dinâmico da economia no século XVII e o
Centro-Sul o segundo, graças à mineração. Com a crise mineradora, não
encontramos mais um único polo econômico que se sobreponha aos demais, até a
metade do século XIX, quando o Sudeste cafeeiro terá a supremacia sobre as
demais áreas.
O AÇÚCAR, produzido na Bahia e em Pernambuco, voltou a ser
incentivado pelo colapso da produção das Antilhas, abalado com o fim do tráfico
negreiro para a Jamaica inglesa e outras colônias do hemisfério Norte.
O ALGODÃO, produto nativo da América, constituiu-se na
matéria-prima básica da Revolução Industrial europeia, desencadeada pela
Inglaterra. A produção foi incentivada por Portugal, sendo o Maranhão nosso
principal produtor, vindo logo abaixo Pernambuco, Bahia e Rio de Janeiro. Sua
produção é feita em latifúndios, com mão-de-obra escrava e não necessita de
instalações complexas como as dos engenhos de açúcar. As guerras de independência
dos Estados Unidos da América, contra a Inglaterra, favoreceram as exportações
do produto.
O TABACO era utilizado desde o século XVII para o escambo de
negros na África, assim como o aguardente de cana. Desenvolveu-se sobretudo na
Bahia e no Sul de Minas Gerais. Normalmente constituiu-se de grande lavoura
escravista e sua cultura exige cuidados especiais. As exportações cresceram
durante a crise do tabaco da Virgínia, envolvida nas guerras de independência
dos Estados Unidos e do tabaco de Cuba, provocado pela proibição do tráfico
negreiro no hemisfério Norte. Após o Bill
Aberdeen e, principalmente após a Lei
Eusébio de Queirós, entrou em decadência também no Brasil.
O CACAU era cultivado regularmente na Bahia e no Maranhão e
era uma atividade extrativista no Pará e no Amazonas, assim como outros
produtos da floresta. Porém havia ainda um restrito mercado consumidor externo.
O ARROZ era produzido principalmente no Maranhão e o ANIL, planta nativa do Brasil, produzida no
Rio de Janeiro e destinada à indústria têxtil.
A PECUÁRIA era, a princípio,
atividade subsidiária da produção açucareira nos engenhos do Nordeste, desde o
século XVI. As finalidades básicas da
criação eram o uso como força motriz, como alimentação (carne seca, carne- de-
sol, charque) e o artesanal, pelo couro e chifres. Desenvolveu-se em diversas
áreas do Brasil e consolidou-se como atividade importante na época da
mineração. As três grandes regiões pecuaristas foram os sertões do Nordeste, a
Sul de Minas Gerais e os campos do Sul.
Nos sertões do Nordeste, a pecuária foi extensiva, com baixo
índice técnico, grandes fazendas às margens dos rios, mão-de-obra livre, os
vaqueiros e os “fábricas”, auxiliares dos vaqueiros. Destacam-se as criações do
Ceará, Piauí e Maranhão, como continuidade das criações feitas nas margens do
São Francisco, o “Rio dos Currais”.
No Sul de Minas Gerais, usavam-se técnicas mais avançadas,
com fazendas do tipo europeu, cercadas, com pastos cuidados e rações extras,
mão-de-obra escrava. As regiões mineradoras eram os principais centros consumidores.
No Sul do Brasil, devido à colonização açoriana e às missões
jesuíticas e com mão-de-obra livre, o gado encontrou condições geográficas e
climáticas perfeitas para seu desenvolvimento, mas as várias guerras de fronteiras
prejudicaram a criação.
A INDÚSTRIA E O COMÉRCIO COLONIAIS
A INDÚSTRIA colonial era limitada pela imposição do pacto
colonial, verdadeira divisão
internacional do trabalho. Contudo, no litoral e em Minas Gerais,
encontramos algumas indústrias manufatureiras têxteis (tecidos baratos,
destinados a vestir escravos), metalurgia do ferro (produtos necessários à
mineração e trato da terra para lavoura) e ourivesaria. Tais atividades eram organizadas em
corporações de ofício, com a utilização de escravos alugados. Em 1785, Doma
Maria I, pressionada pela Inglaterra e para não permitir a concorrência da
colônia com a metrópole, publicou o
Alvará proibindo a indústria têxtil na colônia.
O COMÉRCIO colonial interno era principalmente a
distribuição de produtos trazidos pela metrópole para o abastecimento de
centros urbanos. Com a mineração, ocorreu um incentivo ao comércio de gado, de
sal e de outros produtos.
domingo, 10 de junho de 2012
MÚSICA MEDIEVAL
É possível que o leitor nunca tenha ouvido nada de Música Medieval. É possível que, tendo ouvido, não tenha gostado, pois é uma questão cultural. É uma questão de saber ouvir. A indústria cultural e a grande mídia não se interessam em difundir nada que não signifique produto de mercado. Minha proposta é caminhar contra a correnteza. Possivelmente haverá algum tipo de surpresa.
http://www.youtube.com/watch?v=4oL9h3G7DXg&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=4oL9h3G7DXg&feature=related
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