Aqui está um bom trabalho sobre a linha do tempo da História da Humanidade. Desloque o cursor até o período desejado e clique. Espero colaborar com alunos que tenham dificuldade em localizar o fato histórico no tempo. A partir do fato, proponho uma análise das estruturas que explicam aquele fato.
http://www1.uol.com.br/bibliot/linhadotempo/
sábado, 28 de abril de 2012
LINHA DO TEMPO DA HISTÓRIA DA ARTE
Encontrei e quero compartilhar um blog importante sobre a História da Arte. Ao abri-lo, arraste o cursor sobre o período histórico desejado. O texto é muito bom, relacionando a Arte com a História.
http://www.historiadaarte.com.br/linha/default.html#
http://www.historiadaarte.com.br/linha/default.html#
REVOLUÇÃO DOS CRAVOS
Em 25 de abril de 1974, ocorreu a Revolução dos Cravos, como ficou conhecido o movimento que derrubou a ditadura fascista em Portugal. A jovem oficialidade de médias patentes militares liderou o processo, amplamente apoiado pelo povo português.
Salazar, de Portugal e Franco, da Espanha
O fascismo português foi implantado no início da década de 1930, liderado por Oliveira Salazar, seguindo o modelo italiano de Mussolini e alemão de Hitler. Ainda naquela década, serviu de base de apoio para as forças nazifascistas internacionais, contra a República, durante a Guerra Civil Espanhola (1936 a 1936) que levou o General Franco ao poder. As ditaduras fascistas espalhavam-se pela Europa no período chamado Entre-Guerras (1919 a 1939). Durante a Segunda Guerra Mundial, caíram na Itália, na Alemanha, no Japão, mas sobreviveram em Portugal e Espanha.
Cartaz de propaganda fascista
No caso da política externa de Portugal, o Estado Novo, como era oficialmente conhecido o fascismo salazarista, marcou-se pela adesão ao bloco capitalista na Guerra Fria, liderado pelos Estados Unidos da América. A neurose anticomunista servia de pretexto para a hipertrofia do poder Executivo e para a total ingerência do Estado na sociedade, em todos os seus aspectos. No campo da Cultura, a censura a tudo que o Estado considerasse prejudicial a ele. No controle contra possíveis adversários, havia a Polícia Política, truculenta, violenta, e que agia como se estivesse acima do Estado.
Ainda no plano internacional, ocorria a descolonização na Ásia e, em se tratando de Portugal, especialmente na África. Angola, Moçambique e Guiné Bissau lutaram pela independência, lastreadas no princípio da autodeterminação dos povos. A guerra foi marcada pela violência e parecia, aos olhos da jovem oficialidade portuguesa, inútil. As mortes e mutilações de soldados portugueses em luta prolongada, que parecia não ter fim, galvanizaram as consciências de muitos militares.
Mesmo sob a vigilância da Polícia Política, os jovens oficiais, tidos genericamente como "capitães", articularam o movimento rebelde para a derrubada de Marcelo Caetano, sucessor de Salazar. Na madrugada de 25 de abril de 1974, as tropas golpistas saíram ás ruas, tomando sincronizadamente os prédios o locais ainda fieis ao governo fascista. Ao amanhecer, a vitória estava consolidada. Ao acordar, o povo português aderiu ao movimento libertário, dando a ele um caráter de aprovação social. E, simbolicamente, presenteou os soldados com cravos. Caia assim, sem muita resistência e com aprovação do povo, uma das ditaduras fascistas mais longas da História.
A música Grândola, Vila Morena, de José Afonso, proibida pelo Estado Novo, foi levada ao ar pela Rádio Nacional, servindo de senha para a movimentação das tropas.
http://www.youtube.com/watch?v=RuzGPhZwG6Y
Eu queria estar na festa, pá
Com a tua gente
E colher pessoalmente
Uma flor no teu jardim
Lá faz primavera, pá
Cá estou doente
Manda urgentemente
Algum cheirinho de alecrim
Já murcharam tua festa, pá
Mas certamente
Esqueceram uma semente
Nalgum canto de jardim
Assista a um fragmento de um belo filme sobre o assunto. Direção de Maria de Medeiros, Capitães de Abril.
http://www.youtube.com/watch?v=kHmd2avz2iU
Salazar, de Portugal e Franco, da Espanha
O fascismo português foi implantado no início da década de 1930, liderado por Oliveira Salazar, seguindo o modelo italiano de Mussolini e alemão de Hitler. Ainda naquela década, serviu de base de apoio para as forças nazifascistas internacionais, contra a República, durante a Guerra Civil Espanhola (1936 a 1936) que levou o General Franco ao poder. As ditaduras fascistas espalhavam-se pela Europa no período chamado Entre-Guerras (1919 a 1939). Durante a Segunda Guerra Mundial, caíram na Itália, na Alemanha, no Japão, mas sobreviveram em Portugal e Espanha.
Cartaz de propaganda fascista
No caso da política externa de Portugal, o Estado Novo, como era oficialmente conhecido o fascismo salazarista, marcou-se pela adesão ao bloco capitalista na Guerra Fria, liderado pelos Estados Unidos da América. A neurose anticomunista servia de pretexto para a hipertrofia do poder Executivo e para a total ingerência do Estado na sociedade, em todos os seus aspectos. No campo da Cultura, a censura a tudo que o Estado considerasse prejudicial a ele. No controle contra possíveis adversários, havia a Polícia Política, truculenta, violenta, e que agia como se estivesse acima do Estado.
Ainda no plano internacional, ocorria a descolonização na Ásia e, em se tratando de Portugal, especialmente na África. Angola, Moçambique e Guiné Bissau lutaram pela independência, lastreadas no princípio da autodeterminação dos povos. A guerra foi marcada pela violência e parecia, aos olhos da jovem oficialidade portuguesa, inútil. As mortes e mutilações de soldados portugueses em luta prolongada, que parecia não ter fim, galvanizaram as consciências de muitos militares.
Mesmo sob a vigilância da Polícia Política, os jovens oficiais, tidos genericamente como "capitães", articularam o movimento rebelde para a derrubada de Marcelo Caetano, sucessor de Salazar. Na madrugada de 25 de abril de 1974, as tropas golpistas saíram ás ruas, tomando sincronizadamente os prédios o locais ainda fieis ao governo fascista. Ao amanhecer, a vitória estava consolidada. Ao acordar, o povo português aderiu ao movimento libertário, dando a ele um caráter de aprovação social. E, simbolicamente, presenteou os soldados com cravos. Caia assim, sem muita resistência e com aprovação do povo, uma das ditaduras fascistas mais longas da História.
A música Grândola, Vila Morena, de José Afonso, proibida pelo Estado Novo, foi levada ao ar pela Rádio Nacional, servindo de senha para a movimentação das tropas.
http://www.youtube.com/watch?v=RuzGPhZwG6Y
Grândola, vila morena
Terra da fraternidade
O povo é quem mais ordena
Dentro de ti, ó cidade
Terra da fraternidade
O povo é quem mais ordena
Dentro de ti, ó cidade
Dentro de ti, ó cidade
O povo é quem mais ordena
Terra da fraternidade
Grândola, vila morena
O povo é quem mais ordena
Terra da fraternidade
Grândola, vila morena
Em cada esquina, um amigo
Em cada rosto, igualdade
Grândola, vila morena
Terra da fraternidade
Em cada rosto, igualdade
Grândola, vila morena
Terra da fraternidade
Terra da fraternidade
Grândola, vila morena
Em cada rosto, igualdade
O povo é quem mais ordena
Grândola, vila morena
Em cada rosto, igualdade
O povo é quem mais ordena
À sombra duma azinheira
Que já não sabia a idade
Jurei ter por companheira
Grândola, a tua vontade
Que já não sabia a idade
Jurei ter por companheira
Grândola, a tua vontade
Grândola a tua vontade
Jurei ter por companheira
À sombra duma azinheira
Que já não sabia a idade
Jurei ter por companheira
À sombra duma azinheira
Que já não sabia a idade
No Brasil, a ditadura proibiu a música de Chico Buarque, Tanto Mar. Depois da liberada, Chico fez algumas alterações na letra original, decepcionado com os rumos da política portuguesa pós 25 de abril. A letra original é assim:
Sei que está em festa, pá
Fico contente
E enquanto estou ausente
Guarda um cravo para mim
Fico contente
E enquanto estou ausente
Guarda um cravo para mim
Eu queria estar na festa, pá
Com a tua gente
E colher pessoalmente
Uma flor no teu jardim
Sei que há léguas a nos separar
Tanto mar, tanto mar
Sei, também, que é preciso, pá
Navegar, navegar
Tanto mar, tanto mar
Sei, também, que é preciso, pá
Navegar, navegar
Lá faz primavera, pá
Cá estou doente
Manda urgentemente
Algum cheirinho de alecrim
Foi bonita a festa, pá
Fiquei contente
Ainda guardo renitente
Um velho cravo para mim
Fiquei contente
Ainda guardo renitente
Um velho cravo para mim
Já murcharam tua festa, pá
Mas certamente
Esqueceram uma semente
Nalgum canto de jardim
Sei que há léguas a nos separar
Tanto mar, tanto mar
Sei, também, quanto é preciso, pá
Navegar, navegar
Tanto mar, tanto mar
Sei, também, quanto é preciso, pá
Navegar, navegar
Canta primavera, pá
Cá estou carente
Manda novamente
Algum cheirinho de alecrim
http://www.youtube.com/watch?v=kHmd2avz2iU
domingo, 8 de abril de 2012
FUNERAL DE UM LAVRADOR
Uma das mais importantes peças da dramaturgia brasileira é Morte e Vida Severina, de João Cabral de Melo Neto, musicada por Chico Buarque. Nela encontra-se a música abaixo, interpretada por Tânia Alves, numa montagem para a televisão. O assunto central do texto é a reforma agrária, a luta pela terra. E esse é um assunto de longo prazo histórico, que talvez tenha se iniciado com os Irmãos Graco na República Romana e até hoje não foi resolvido. E os Gracos continuam por aí, nas figuras de Chico Mendes, da missionária norte-americana Dorothy Stang e de tantos outros.
Funeral
de um Lavrador
Chico Buarque
Funeral
de um Lavrador
Chico Buarque
Esta cova em que estás
com palmos medida
É a conta menor que tiraste em vida
É a conta menor que tiraste em vida
É a conta menor que tiraste em vida
É a conta menor que tiraste em vida
É de bom tamanho nem
largo nem fundo
É a parte que te cabe deste latifúndio
É a parte que te cabe deste latifúndio
É a parte que te cabe deste latifúndio
É a parte que te cabe deste latifúndio
Não é cova grande, é
cova medida
É a terra que querias ver dividida
É a terra que querias ver dividida
É a terra que querias ver dividida
É a terra que querias ver dividida
É uma cova grande pra
teu pouco defunto
Mas estarás mais ancho que estavas no mundo
estarás mais ancho que estavas no mundo
Mas estarás mais ancho que estavas no mundo
estarás mais ancho que estavas no mundo
É uma cova grande pra
teu defunto parco
Porém mais que no mundo te sentirás largo
Porém mais que no mundo te sentirás largo
Porém mais que no mundo te sentirás largo
Porém mais que no mundo te sentirás largo
É uma cova grande pra
tua carne pouca
Mas a terra dada, não se abre a boca
É a conta menor que tiraste em vida
É a parte que te cabe deste latifúndio
É a terra que querias ver dividida
Estarás mais ancho que estavas no mundo
Mas a terra dada, não se abre a boca.
Mas a terra dada, não se abre a boca
É a conta menor que tiraste em vida
É a parte que te cabe deste latifúndio
É a terra que querias ver dividida
Estarás mais ancho que estavas no mundo
Mas a terra dada, não se abre a boca.
Uma homenagem a Chico Mendes, com uma breve
biografia musicada:
O GEMEDOR - QUINTETO VIOLADO
Com uma certa frequência, quando trabalho em sala de aula o assunto engenho, ou pecuária, ou ainda a relação entre os dois, costumo cantar uma música que trata do tema. Claro que, quando canto, minha voz de taquara rachada assusta a todos. Mas, neste caso, não é a voz que vale, mas a letra, a informação e o que se pode raciocinar em cima disso. Para dar um descanso aos ouvidos de meus alunos, aqui vai a gravação da música, de 1974, pelo Quinteto Violado.
http://www.youtube.com/watch?v=nFccvJQz-o4
http://www.youtube.com/watch?v=nFccvJQz-o4
PROCISSÃO - GILBERTO GIL
Em 1968, ano do AI-5, o Movimento Tropicalista contagiou a produção cultural brasileira. Uma das obras importantes foi esta, de Gilberto Gil.
Olha lá vai passando a procissão
Se arrastando que nem cobra pelo chão
As pessoas que nela vão passando
Acreditam nas coisas lá do céu
As mulheres cantando tiram versos
Os homens escutando tiram o chapéu
Eles vivem penando aqui na terra
Esperando o que Jesus prometeu
E Jesus prometeu vida melhor
Pra quem vive nesse mundo sem amor
Só depois de entregar o corpo ao chão
Só depois de morrer neste sertão
Eu também tô do lado de Jesus
Só que acho que ele se esqueceu
De dizer que na terra a gente tem
De arranjar um jeitinho pra viver
Muita gente se arvora a ser Deus
E promete tanta coisa pro sertão
Que vai dar um vestido pra Maria
E promete um roçado pro João
Entra ano, sai ano, e nada vem
Meu sertão continua ao deus-dará
Mas se existe Jesus no firmamento
Cá na terra isto tem que se acabar
http://www.youtube.com/watch?v=sxW5tG87i5o&feature=related
Olha lá vai passando a procissão
Se arrastando que nem cobra pelo chão
As pessoas que nela vão passando
Acreditam nas coisas lá do céu
As mulheres cantando tiram versos
Os homens escutando tiram o chapéu
Eles vivem penando aqui na terra
Esperando o que Jesus prometeu
E Jesus prometeu vida melhor
Pra quem vive nesse mundo sem amor
Só depois de entregar o corpo ao chão
Só depois de morrer neste sertão
Eu também tô do lado de Jesus
Só que acho que ele se esqueceu
De dizer que na terra a gente tem
De arranjar um jeitinho pra viver
Muita gente se arvora a ser Deus
E promete tanta coisa pro sertão
Que vai dar um vestido pra Maria
E promete um roçado pro João
Entra ano, sai ano, e nada vem
Meu sertão continua ao deus-dará
Mas se existe Jesus no firmamento
Cá na terra isto tem que se acabar
http://www.youtube.com/watch?v=sxW5tG87i5o&feature=related
quinta-feira, 5 de abril de 2012
GRÉCIA ANTIGA: REVISÃO ILUSTRADA
Uma boa produção relata as Guerras Médicas, ou Greco-Pérsicas, fundamentais para se entender a História da humanidade. Contudo, os narradores cometeram alguns equívocos que pretendo esclarecer. Use o material disponível, preferencialmente livros, para acompanhar o comentário. A narração atribui muitas coisas a Ciro. Na verdade, Ciro foi o fundador do Reino Persa e iniciou a expansão tomando a Mesopotâmia. Quem tomou o Egito foi Cambises e não Ciro. Quem dividiu o Império Persa em Satrápias (regiões administrativas) foi Dario, e não Ciro. Mais detalhes podem ser encontrados neste mesmo blog, escrevendo Antiguidade Oriental na caixa superior à direita "Pesquisar".
Vale a pena, ainda, alertar para o discurso de alguns narradores do filme, que jogam os holofotes apenas nos líderes, esquecendo que a História é sempre fruto do coletivo. E também pecam ao usarem exemplos nossos, contemporâneos, para se fazerem entender nas explicações do passado. É um método muito perigoso para se ensinar História,
Contudo, se você estudar bastante antes de assistir ao filme, poderá aprender mais com ele, principalmente a História militar das batalhas de Maratona, das Termópilas e da Salamina. Complete seu aprendizado estudando a Confederação de Delos e o imperialismo ateniense.
http://www.youtube.com/watch?v=JsbQOAepzas&feature=endscreen&NR=1
Vale a pena, ainda, alertar para o discurso de alguns narradores do filme, que jogam os holofotes apenas nos líderes, esquecendo que a História é sempre fruto do coletivo. E também pecam ao usarem exemplos nossos, contemporâneos, para se fazerem entender nas explicações do passado. É um método muito perigoso para se ensinar História,
Contudo, se você estudar bastante antes de assistir ao filme, poderá aprender mais com ele, principalmente a História militar das batalhas de Maratona, das Termópilas e da Salamina. Complete seu aprendizado estudando a Confederação de Delos e o imperialismo ateniense.
http://www.youtube.com/watch?v=JsbQOAepzas&feature=endscreen&NR=1
ROMA ANTIGA: REVISÃO
ROMA ANTIGA
Publico um vídeo sobre o final da República Romana, o nascimento do Império, seu apogeu e seu declínio. Pretendo revisar o conteúdo trabalhado em sala de aula. Ao assistir ao filme, não se esqueça de usar a análise estrutural já estudada, pois o mesmo personaliza muito a História e não a trata como fruto da produção coletiva dos homens.
Embora Roma não tenha nascido escravista, durante o Período Republicano tornou-se escravista, definindo seu modo de produção que atingiu o auge, o máximo de sua eficiência, no Alto Império e entrou em crise a partir do século III, no Baixo Império.
Uma virtude da produção do HISTORY CHANNEL é a relação entre os líderes de Roma e a massa popular. Fica claro que essa relação jamais foi democrática, mas demagógica, na qual o “líder” conduz as massas, para diverti-las ou para usá-las. Assista aos vídeos com seu livro aberto. Aproveite para estudar mais e criticar mais.
http://www.youtube.com/watch?v=DoJeuS5ahXc
http://www.youtube.com/watch?v=DoJeuS5ahXc
domingo, 1 de abril de 2012
FORMAÇÃO TERRITORIAL DO BRASIL: REVISÃO
ANTIGUIDADE ORIENTAL
Para acompanhar com tempo de leitura, clicar em pause e depois em play, pois a apresentação está muito rápida. Espero que aproveitem.