sexta-feira, 29 de junho de 2012

O DIA QUE DUROU 21 ANOS

Uma boa produção sobre a ditadura militar no Brasil, que durou de 1964 a 1985. A participação dos Estados Unidos, a incapacidade da reação popular contra o golpe político-militar.

http://www.youtube.com/watch?v=KyXmKC76QCA

sábado, 23 de junho de 2012

REVISÃO DO SEMESTRE - HISTÓRIA GERAL

     Para os alunos vestibulandos, posto uma revisão de História Geral dos assuntos tratados no primeiro semestre.
     Este trabalho está em tópicos curtos, assunto por assunto. Não tente usá-lo sem suas próprias anotações e seus livros.


segunda-feira, 18 de junho de 2012

REPÚBLICA VELHA POR BORIS FAUSTO

A Chamada República Velha, ou Primeira República, marcou a História do Brasil de 1889 a 1930.
 Nos cinco primeiros anos, de 1889 a 1894, ocorreu a República da Espada, em que as classes médias, naquele momento representadas pelos militares, tentaram estabelece uma economia industrial, voltada para o mercado interno, adotando o protecionismo alfandegário e outras medidas em favor das modernizações de que o país necessitava.
Com a eleição de Prudente de Moraes, as oligarquias cafeeiras assumiram o poder federal, dando ao Estado uma feição que correspondesse aos interesses doa grandes exportadores. A chamada República das Oligarquias consolidou nosso papel de exportador de exportador de gêneros primários, na divisão internacional do trabalho. O Estado passou a ser uma criação à imagem e semelhança dos desejos poderosos agro-exportadores.
Vejam uma breve análise desses tempos com o Professor Boris Fausto:
http://www.youtube.com/watch?v=XuiF0uzp22E&feature=results_main&playnext=1&list=PL4575170BC270D728

sábado, 16 de junho de 2012

POVO



Viemos de todos os lugares,
trazendo na mala uma história,
uma  cultura.
Talvez uma vontade
de criar uma nova história,
ou de recriar a que aí está.

Estamos juntos,
mãos dadas,
 misturando nossas buscas,
nossas incertezas,
nossas potencialidades.
Mãos dadas traçando um novo caminho.

Nossa força potencial
flui dos dedos à mente.
Em cada um, deixamos um pouco.
Um pouco de nós,
nos dedos em nós.

Nossa vontade aumenta a certeza
de que cada dia,
e em cada um,
um todo se constrói.

Em breve, muito breve,
não apenas nossos dedos estarão juntos.
Nossas mentes e nossas mãos
plasmam uma só história,
 um só lugar,
uma só vontade.
E, então, seremos um nó!

terça-feira, 12 de junho de 2012

RENASCIMENTO AGRÍCOLA




PRIMEIRA PARTE: A CONJUNTURA BRASILEIRA


A economia brasileira passou por um grave período de crise entre os anos finais do século XVIII e as primeiras décadas do século XIX. Esse período corresponde exatamente, no plano político, ao processo de independência do Brasil em relação a Portugal, compreendido entre a Inconfidência Mineira (1789) e a abdicação de D. Pedro I (1831). Portanto, estão inseridos nesses  tempos, a Conjuração Baiana (1798),a transferência do Estado Português para o Brasil (1808), toda a administração joanina (1808 a 1821), a regência do Príncipe D. Pedro, o “Sete de Setembro”, todo o Primeiro Reinado (1822 a 1831) e, para alguns autores, até o fim do Período Regencial e o Golpe da Maioridade, em 1840.
Aqui no Brasil, as jazidas auríferas tinham se esgotado e o café, futuro produto rei da economia, ainda era apenas uma esperança. Avançava na pauta de exportações, mas não era, contudo, capaz de equilibrar a economia nacional.

SEGUNDA PARTE: ESTRUTURA E CONJUNTURA MUNDIAIS

No plano estrutural, o capitalismo comercial estava em colapso, assim como todo o Antigo Regime europeu. A principal fonte de acumulação de capital deixava de ser a circulação de mercadorias (o comércio) e passava a ser a transformação de mercadorias (a indústria).  O crescimento demográfico na Europa aumentava o mercado consumidor, estimulando o investimento de capital comercial no novo fenômeno industrial, a fábrica, ou seja, nascia a Revolução Industrial. As Treze Colônias inglesas da América do Norte separaram-se de sua metrópole, a Inglaterra, tornando-se Estados Unidos da América. A Revolução Francesa de 1789 levou a burguesia ao poder político e à República. O Haiti tornou-se independente da França, graças à ação dos jacobinos negros tornando-se a segunda nação independente na América e a primeira nação negra do mundo. Napoleão Bonaparte e seu Império consolidam os ideais da alta burguesia francesa no continente europeu. As guerras napoleônicas transformaram a geopolítica europeia e, sem dúvida mundial, como se comprova pelo decreto do bloqueio continental de 1806 e seus reflexos geopolíticos, a invasão da Espanha, a invasão de Portugal e a invasão da Rússia czarista. A mundialização da crise é explicada com a aceleração dos movimentos de independência em todas as colônias ibéricas da América. Com a derrota de Napoleão, a crise conjuntural prosseguiu, com a Restauração e a Legitimidade decididas no Congresso de Viena (1814 a 1815) e defendidas de armas na mão pela Santa Aliança. A tais tentativas de impedir  o liberalismo, respondeu a burguesia com as Revoluções de 1820, de 1830 e de 1848.
(Para leituras mais específicas desses assuntos, use este blog, onde se encontram postados, por exemplo, O Liberalismo e a Revolução Industrial, História do Haiti, As Ondas Rebeldes)

TERCEIRA PARTE: O RENASCIMENTO AGRÍCOLA

O esgotamento das minas, no fim do século XVIII , provocou uma pulverização espacial, geográfica, na economia brasileira. O Nordeste foi, à época do açúcar, o primeiro polo dinâmico da economia no século XVII e o Centro-Sul o segundo, graças à mineração. Com a crise mineradora, não encontramos mais um único polo econômico que se sobreponha aos demais, até a metade do século XIX, quando o Sudeste cafeeiro terá a supremacia sobre as demais áreas.

O AÇÚCAR, produzido na Bahia e em Pernambuco, voltou a ser incentivado pelo colapso da produção das Antilhas, abalado com o fim do tráfico negreiro para a Jamaica inglesa e outras colônias do hemisfério Norte.

O ALGODÃO, produto nativo da América, constituiu-se na matéria-prima básica da Revolução Industrial europeia, desencadeada pela Inglaterra. A produção foi incentivada por Portugal, sendo o Maranhão nosso principal produtor, vindo logo abaixo Pernambuco, Bahia e Rio de Janeiro. Sua produção é feita em latifúndios, com mão-de-obra escrava e não necessita de instalações complexas como as dos engenhos de açúcar. As guerras de independência dos Estados Unidos da América, contra a Inglaterra, favoreceram as exportações do produto.

O TABACO era utilizado desde o século XVII para o escambo de negros na África, assim como o aguardente de cana. Desenvolveu-se sobretudo na Bahia e no Sul de Minas Gerais. Normalmente constituiu-se de grande lavoura escravista e sua cultura exige cuidados especiais. As exportações cresceram durante a crise do tabaco da Virgínia, envolvida nas guerras de independência dos Estados Unidos e do tabaco de Cuba, provocado pela proibição do tráfico negreiro no hemisfério Norte. Após o Bill Aberdeen e, principalmente após a Lei Eusébio de Queirós, entrou em decadência também no Brasil.

O CACAU era cultivado regularmente na Bahia e no Maranhão e era uma atividade extrativista no Pará e no Amazonas, assim como outros produtos da floresta. Porém havia ainda um restrito mercado consumidor externo.

O ARROZ era produzido principalmente no Maranhão e o ANIL, planta nativa do Brasil, produzida no Rio de Janeiro e destinada à indústria têxtil.

A PECUÁRIA  era, a princípio, atividade subsidiária da produção açucareira nos engenhos do Nordeste, desde o século XVI.  As finalidades básicas da criação eram o uso como força motriz, como alimentação (carne seca, carne- de- sol, charque) e o artesanal, pelo couro e chifres. Desenvolveu-se em diversas áreas do Brasil e consolidou-se como atividade importante na época da mineração. As três grandes regiões pecuaristas foram os sertões do Nordeste, a Sul de Minas Gerais e os campos do Sul.
Nos sertões do Nordeste, a pecuária foi extensiva, com baixo índice técnico, grandes fazendas às margens dos rios, mão-de-obra livre, os vaqueiros e os “fábricas”, auxiliares dos vaqueiros. Destacam-se as criações do Ceará, Piauí e Maranhão, como continuidade das criações feitas nas margens do São Francisco, o “Rio dos Currais”.

No Sul de Minas Gerais, usavam-se técnicas mais avançadas, com fazendas do tipo europeu, cercadas, com pastos cuidados e rações extras, mão-de-obra escrava. As regiões mineradoras eram os principais centros consumidores.
No Sul do Brasil, devido à colonização açoriana e às missões jesuíticas e com mão-de-obra livre, o gado encontrou condições geográficas e climáticas perfeitas para seu desenvolvimento, mas as várias guerras de fronteiras prejudicaram a criação.

A INDÚSTRIA E O COMÉRCIO COLONIAIS


A INDÚSTRIA colonial era limitada pela imposição do pacto colonial, verdadeira divisão internacional do trabalho. Contudo, no litoral e em Minas Gerais, encontramos algumas indústrias manufatureiras têxteis (tecidos baratos, destinados a vestir escravos), metalurgia do ferro (produtos necessários à mineração e trato da terra para lavoura) e ourivesaria.  Tais atividades eram organizadas em corporações de ofício, com a utilização de escravos alugados. Em 1785, Doma Maria I, pressionada pela Inglaterra e para não permitir a concorrência da colônia com a metrópole,  publicou o Alvará proibindo a indústria têxtil na colônia.

O COMÉRCIO colonial interno era principalmente a distribuição de produtos trazidos pela metrópole para o abastecimento de centros urbanos. Com a mineração, ocorreu um incentivo ao comércio de gado, de sal e de outros produtos. 


domingo, 10 de junho de 2012

MÚSICA MEDIEVAL

É possível que o leitor nunca tenha ouvido nada de Música Medieval. É possível que, tendo ouvido, não tenha gostado, pois é uma questão cultural. É uma questão de saber ouvir. A indústria cultural e a grande mídia não se interessam em difundir nada que não signifique produto de mercado. Minha proposta é caminhar contra a correnteza. Possivelmente haverá algum tipo de surpresa.

http://www.youtube.com/watch?v=4oL9h3G7DXg&feature=related